sexta-feira, 23 de abril de 2010


A meses atrás um querer incontrolável me dominava, era um querer te encontrar, te sentir, te abraçar, te amar... Era esse querer que me dava forças para continuar, não a viver, mas sim a te amar e querendo me sentir assim.
Dominada por um sentimento não vivido, presa a um passado de sonhos que desde sempre não se moveu, nunca se moveu, os desejos, sonhos e meu querer em relação a você sempre ficaram lá, no passado. O desespero de me imaginar se você, me enlouquecia. Tudo passou e tudo ficou, você deixou marcas que seguem comigo até hoje, sempre que falar em você, mesmo após ter acabado essa ilusão, cada palavra, cada frase, sempre serão ditas com as maiores forças do amor, como já disse em outro post, se não foi amor, então foi algo da mesma família ou foi ele, mas com uma beleza diferente.
Uma pena, até parece que o amor não deu, que você não soube amar ou amou demais, por isso que continuo aqui, sem sentir nada, mas ainda ligada a você. Eu acredito que o que sentimos é o que ainda me une a você, mas hoje, me une de uma forma diferente, não somos mais os mesmo, o mundo mudou e mudamos junto com ele e com toda essa mudança, esse amor adormeceu, ainda vive, mas adormecido.
Outro sentimento toma o lugar do amor que senti, ele me confunde e me enche de ponta-ponta, não sei se é outro tipo de amor ou se é paixão, mas sei que está entre um deles. Outro nome não sai mais da minha boca, outro rosto não sai mais dos meus pensamentos e sonhos.
Eu quero senti-lo, abraça-lo, ama-lo mesmo quando estou ao seu lado. Não é mais um querer e não ter, é um querer e ter.
O modo como sorri, como me olha, como fica vermelho quando sente vergonha de responder algo, o modo como sente ciúmes... A proteção e a certeza é o que me motiva a ainda escrever, afinal, no fim quem sempre acaba amando sou eu, amando o querer, o poder ter e o ter, no fim acabo sempre me amando mais.