terça-feira, 30 de novembro de 2010

É comum pessoas terem medo. Medo de barata, de andar de avião, de nao ser amada como merece, de nao conhecer o amor, de não viver adequadamente o seu futuro, de perder, de ser, de sentir... Todos temos medos, mas o meu maior medo se torna maior por simplesmente saber, que a cada dia que passa, amanhã poderá ser o dia e não sei se serei tão forte quanto sou sinica.
Eu sei que hoje me bateu um medo gigante de um dia, ficar só, perder minhas vidas pela vida.
Queria que meus pais não envelhecessem, que minha avó não demostrasse a cada dia uma ruguinha a mais e um dia a menos. Queria poder ter parado exatamente nos meus 19 anos. Não que seja a 'idade perfeita', mas pelo menos eu teria a certeza que até ali eu sempre teria os que amo ao meu redor, em corpo. Me deu medo, mas isso é comum, mais comum que isso são as pessoas envelhecerem assim como amadurecem.
Escrevo sempre sobre o amor, escrevo sempre do MEU amor, mas mal o faço em relação ao meu amor pelo meu pai, mãe e avó... Não por nao ter o que falar, jamais, não escrevo simplesmente pelo motivo de não conseguir expressar com palavras, gestos, olhares o tamanho amor e gratidão que sinto.
Obrigada meu Deus, obrigada, obrigada e obrigada.
Só ele percebe, sabe e entende... É vasto demais para ser descrito.